A emergência de plantas ainda é um fator pouco discutido no dia a dia das propriedades agrícolas e que exige atenção para diminuir problemas e redução de produção
Dentre o cultivo de grãos, a cultura do milho é a mais discutida individualmente em um hectare, muito em função da população utilizada e da unidade de produção, uma espiga por planta. Para uma boa produção de milho, é necessário atingir a população recomendada de cada híbrido e fazer com que cada planta tenha uma espiga saudável e produtiva. Como exemplo, podemos citar uma lavoura com 63.000 espigas/ha, sendo que cada espiga tenha um peso de 148 g, a produtividade será de 9.324 kg/ha, ou 155,4 sc/ha.
Por vezes, não é possível obter uma lavoura com essa população e peso de espigas. Muitas plantas sofrem com fatores negativos, principalmente no desenvolvimento inicial e que comprometem a produção final das mesmas. Dentre os diversos fatores presentes, qualidade da semente, condições climáticas e qualidade de semeadura merecem destaque, e neste artigo vamos explorar mais o último fator levantado.
A pirâmide da produtividade da Precision Planting já é conhecida e tem uma grande relevância por elencar fatores ligados a qualidade de semeadura para a produtividade. Os três primeiros fatores elencados na pirâmide (População, Espaçamento e Singulação) são frequentemente avaliados e utilizados nas atividades de pesquisa acadêmica e já se tornaram avaliações de rotina das frentes de plantio das fazendas (você pode entender um pouco mais sobre esses três fatores aqui).